Como se fosse amanhã*
Brasília, 05/02/2007
Rafael Ayan
Pedagogia – UnB
(61) 9948-9494
ayanunb@gmail.com
www.instintocoletivo.blogspot.com
www.vibeflog.com/ayanrafael
O sonho de muitos brasileiros é cursar uma universidade, de preferência de qualidade e, melhor ainda, sem pagar por isso. Tratando-se da Universidade de Brasília, todo semestre, cerca de 2000 pessoas podem realizar esse sonho. São em sua maioria jovens, com sede de conhecimento e os hormônios mais aguçados do que nunca, gerando uma hiperatividade comum para a idade. A busca pelo novo apenas começou e a novidade é mais que bem-vinda como também recomendada. Os vizinhos passam a cumprimentar, ou de outra forma. Você se olha no espelho e diz: eu passei na UnB, que massa véi! Entretanto, independentemente de qualquer geração, 3 eixos estão ligados diretamente aos calouros: trote, perspectiva profissional e concepção de universidade pública.
Brasília, 05/02/2007
Rafael Ayan
Pedagogia – UnB
(61) 9948-9494
ayanunb@gmail.com
www.instintocoletivo.blogspot.com
www.vibeflog.com/ayanrafael
O sonho de muitos brasileiros é cursar uma universidade, de preferência de qualidade e, melhor ainda, sem pagar por isso. Tratando-se da Universidade de Brasília, todo semestre, cerca de 2000 pessoas podem realizar esse sonho. São em sua maioria jovens, com sede de conhecimento e os hormônios mais aguçados do que nunca, gerando uma hiperatividade comum para a idade. A busca pelo novo apenas começou e a novidade é mais que bem-vinda como também recomendada. Os vizinhos passam a cumprimentar, ou de outra forma. Você se olha no espelho e diz: eu passei na UnB, que massa véi! Entretanto, independentemente de qualquer geração, 3 eixos estão ligados diretamente aos calouros: trote, perspectiva profissional e concepção de universidade pública.
A história do trote não é das mais bonitas. Atravessando séculos, vem de uma época onde os filhos dos nobres usavam os filhos da emergente burguesia para marcar território, numa espécie de ritual. Sim, costumavam marcar, seja pelo corte de cabelo ou pela humilhação pública, aqueles

O mercado de trabalho, ou campo de atuação, como preferem os humanistas, é outro ponto que não sai da cabeça dos calouros. Muitos deles sonharam em fazer outro curso mas devido à pressão dos pais, da mídia, do alterego, aquele que é qualquer coisa menos um candid

O último ponto é certamente o que gera mais debate. Afinal, que idéia de universidade tem os calouros? Quem paga a conta para quem estuda gratuitamente? Qual o papel da universidade (Reitoria, movimentos sociais como o estudantil, sala de aula) na formação política dos calouros? Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vi

Assim começa mais um semestre na Universidade de Brasília. O sonho acabou, ao menos por enquanto, para alguns, tornando-se realidade para outros. O ingresso na universidade é uma conquista, importante até, mas não é o fim do caminho. Há muito o que se fazer na e pela universidade, para todos os segmentos da sociedade. Preparem-se para se apaixonar, chorar, rir, virar noites estudando e tirar MI, não estudar nada e tirar SS, e sentir saudades do playboy e do bicho grilo que pagavam a mesma aula com você. Aliás, se não fossem assim, não seria universidade. A aflição pelo trote é grande. A ansiedade pelo estágio idem. A busca de algo maior que a sala de aula, como o movimento estudantil ou a extensão, nem tanto. Começando o semestre, como se fosse amanhã, escrevo como se fosse ontem. Já disse Elis Regina: “ainda somos os mesmos, e vivemos, como nossos pais”. Calouros, sejam bem-vindos à Universidade de Brasília.
*Este texto demonstra uma atenção de um indivíduo e não um consenso do coletivo. Veja mais das propostas do Instinto Coletivo no próprio blog.
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