quarta-feira, abril 25, 2007




No intuito de promover a articulação entre estudo e ação política, segue sugestões de livros e vídeos disponíveis na Biblioteca Central da UnB sobre o Movimento Estudantil...
Uma bela sugestão para começar a pensar no tema dos trabalhos finais de suas matérias. Não venha com essa história de que está muito cedo pra isso, que ainda é tempo de passar dias no Por do Sol (bar perto da UnB) porque quando chegar no final do semestre a gente se arrepende. Hahaha

Livros:

Poder jovem: - / 1968 - Livros - Acervo 159017


POERNER, Artur Jose. Poder jovem: Historia da participacao politica dos estudantes brasileiros(o). Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1968. 385 p.
Número de Chamada: 371.899(81) P745p -



1968 A rebeldia na UnB: - / [19- -] - Livros - Acervo 539891


1968 A rebeldia na UnB: o resgate do movimento estudantil apos 25 anos: contexto nacional e local: cronologia. Brasilia: Univ Brasilia, [19- -]. (Cadernos de extensão)
Número de Chamada: 378.4 M637r -



Movimento estudantil e consciencia social na america latina: - / 1977 - Livros - Acervo 116712


ALBUQUERQUE, Jose Augusto Guilhon. Movimento estudantil e consciencia social na america latina: Teoria e metodo sociologico. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1977. 198 p.
Número de Chamada: 378.189.9(7/8=4) A345m -



Movimento estudantil no brasil. - / - Livros - Acervo 79893


MENDES JUNIOR, Antonio. Movimento estudantil no brasil. Sao paulo: Brasiliense, 1981. 92 p.
Número de Chamada: 323.269.6:378.18.06(81) M538m -



Movimento estudantil: - / 1986 - Livros - Acervo 52143


SANFELICE, Jose Luis. Movimento estudantil: A une na resistencia ao golpe de 64. Sao paulo: Cortez Editora, 1986. 240 p
Número de Chamada: 378.189.9(81) S194m




Vídeos:



BARRA 68: - / [19--?] - Gravação de Vídeo - Acervo 915515


BARRA 68: sem perder a ternura . [S.l.: [s.n.]], [19--?].1 vídeocassete (1h 23min): son., color. ;
Número de Chamada: 981.096 B268s



HONESTINO. - / 2002 - Gravação de Vídeo - Acervo 551380

HONESTINO. Brasilia: CPCE, 1992.
Número de Chamada: 929 G963h -

sexta-feira, abril 13, 2007

O Gatuno Barnabé*
Baseado num fato irreal


Por Rafael Ayan
mailto:Ayahunb@gmail.com


O Gatuno Barnabé
Foi sair pra passear

Com seu osso, o DCE,
Que não queria largar

Procurou o Por do Sol
Mas só viu nascer a Lua
Primeiro comprou um halls
Tinha bafo de carne crua

Contentou-se com o Meu Bar
E com uma Schin gelada
Só não pôde aguentar
Uma charge bem bolada

E partiu pra agressão
Com seu rabo espinhoso

Mão esquerda ao mensalão
E a outra foi no rosto

Até Líbero Badaró
Que desde o Império não se via
Teve que ficar com dó
Das costas do chargista

Foi a noite das garrafadas
Mas só temos um Mão Santa
E ninguém sabe de nada

Nem mesmo Rodrigo Dantas

A sujeira está feita
Quê será do Barnabé?
Virar santo? Criar seita?
Nunca vi ter tanta fé!

Se sempre vai ter briga
Se não tem oposição
É melhor usar mochila
Olhe as costas, meu irmão!


Barnabé, gatuno imundo,
Sempre soube aparelhar
Tem estória de outro mundo
Pra fazer acreditar

E processa aquele ali,
E processa acolá,
Terrorismo pra agir
Não podemos recuar

DCE, um grande osso,
Muito duro de roer,
Já falou pra mundo todo

Que não quer é nem saber

Barnabé tem chifre mesmo
Tá maior a cada dia
N´outro conto, com Gepetto
É o nariz que cresceria

Nunca foi na CEU o bichano
E agora está no jogo
Como sempre, aparelhando,
Dando risos para a Globo

E falando em TV
Disso ninguém se esquece

DCE da UnB
É PT e UJS

Pra parar de discutir
Vou mandar o gatuno embora
O Balero está aí
Pão e Circo tá na moda



*Este texto demonstra uma atenção de um indivíduo e não um consenso do coletivo. Veja mais das propostas do Instinto Coletivo no próprio blog.

terça-feira, abril 03, 2007

Combate ao aquecimento global: passe-livre,
uma alternativa que nunca é citada.*

Danilo Silvestre é bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Ex-militante da ENECOS. Estudante de Ciência Política e militante do Movimento Instinto Coletivo.


Com a divulgação do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global, este tema passou a fazer parte da agenda mundial que busca formas de amenizar os problemas que são causados com o aumento da temperatura. Como se sabe, um dos principais motivos para a elevação da temperatura no planeta é a queima dos combustíveis fósseis, como a gasolina dos automóveis que circulam pelas cidades.

Para reduzir as emissões, os governos procuram aumentar o uso dos chamados biocombustíveis, como o álcool (etanol) e o biodiesel. A atitude é louvável, no entanto existem algumas críticas a esse projeto, como demonstra o artigo publicado no site do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). (para ler o artigo clique aqui). Mas, mais do que procurar novas tecnologias, é necessário alterar hábitos cotidianos para que exista uma redução mais significativa.

Uma dessas mudanças é a maior utilização do transporte coletivo. Só que para isso são necessários incentivos à população, já que esse tipo de transporte é caro e não é bem cuidado. Um dos incentivos possíveis é a implantação do passe-livre estudantil. Com ela haveria uma queda na circulação de carros, tanto por parte dos pais, como por parte dos estudantes universitários.

Para ilustrar, pegue-se o exemplo do Distrito Federal (DF), que segundo os dados do Departamento de Trânsito do DF (DETRAN), possui, em fevereiro de 2007, 690518 automóveis (para ver os dados clique aqui). Supondo que cada carro roda 5km por dia (150km/mês) e que com a implementação do passe-livre 1% do total dos carros (6905) deixar de circular significa que deixarão de ser emitidas 1889,21 toneladas de dióxido de carbono por mês e seriam necessárias 12595 árvores para compensar essa emissão (para ir para a página de cálculo clique aqui).

Além da redução das emissões de dióxido de carbono e do consumo de combustíveis fósseis, a implantação do passe-livre provavelmente trará outros benefícios como a redução dos engarrafamentos, diminuição dos gastos públicos com vítimas da violência no trânsito e redução de atropelamentos.

Neste sentido, é importante que o passe-livre estudantil seja visto como algo maior do que uma reivindicação da juventude das cidades brasileiras, e sim como uma política de várias faces, como a de democratizar o acesso à educação formal e à cultura, a de melhorar a condição de tráfego e de estacionamentos nas cidades, melhoria nos gastos públicos de saúde pública e, é claro, de política ambiental, que é o foco deste artigo. Por isso, é relevante que os governantes, deputados estaduais, distritais, vereadores e universidades façam um levantamento mais aprofundado sobre a implantação do passe-livre e que leve em conta o maior número possível de variáveis. Os estudantes e o planeta Terra agradecem.

*Este texto demonstra uma atenção de um indivíduo e não um consenso do coletivo. Veja mais das propostas do Instinto Coletivo no próprio blog.