sexta-feira, abril 13, 2007

O Gatuno Barnabé*
Baseado num fato irreal


Por Rafael Ayan
mailto:Ayahunb@gmail.com


O Gatuno Barnabé
Foi sair pra passear

Com seu osso, o DCE,
Que não queria largar

Procurou o Por do Sol
Mas só viu nascer a Lua
Primeiro comprou um halls
Tinha bafo de carne crua

Contentou-se com o Meu Bar
E com uma Schin gelada
Só não pôde aguentar
Uma charge bem bolada

E partiu pra agressão
Com seu rabo espinhoso

Mão esquerda ao mensalão
E a outra foi no rosto

Até Líbero Badaró
Que desde o Império não se via
Teve que ficar com dó
Das costas do chargista

Foi a noite das garrafadas
Mas só temos um Mão Santa
E ninguém sabe de nada

Nem mesmo Rodrigo Dantas

A sujeira está feita
Quê será do Barnabé?
Virar santo? Criar seita?
Nunca vi ter tanta fé!

Se sempre vai ter briga
Se não tem oposição
É melhor usar mochila
Olhe as costas, meu irmão!


Barnabé, gatuno imundo,
Sempre soube aparelhar
Tem estória de outro mundo
Pra fazer acreditar

E processa aquele ali,
E processa acolá,
Terrorismo pra agir
Não podemos recuar

DCE, um grande osso,
Muito duro de roer,
Já falou pra mundo todo

Que não quer é nem saber

Barnabé tem chifre mesmo
Tá maior a cada dia
N´outro conto, com Gepetto
É o nariz que cresceria

Nunca foi na CEU o bichano
E agora está no jogo
Como sempre, aparelhando,
Dando risos para a Globo

E falando em TV
Disso ninguém se esquece

DCE da UnB
É PT e UJS

Pra parar de discutir
Vou mandar o gatuno embora
O Balero está aí
Pão e Circo tá na moda



*Este texto demonstra uma atenção de um indivíduo e não um consenso do coletivo. Veja mais das propostas do Instinto Coletivo no próprio blog.

Nenhum comentário: